O diabetes é uma doença crônica que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, e que pode levar a complicações graves se não for tratada adequadamente.
Hoje, a tecnologia tem sido muito útil para diabéticos, pois existem até mesmo App grátis para medir a glicose, mas um dos principais tratamentos para o diabetes são os medicamentos, que podem ajudar a controlar os níveis de açúcar no sangue e prevenir complicações a longo prazo.
Existem vários tipos de medicamentos disponíveis para o tratamento do diabetes, e cada um deles tem um mecanismo de ação específico que pode ser mais adequado para determinados pacientes. Confira a seguir!
1. Remédios para diabetes tipo 1
O tratamento para diabetes tipo 1 é fundamentalmente baseado na reposição de insulina, uma vez que se trata de uma doença autoimune que causa a destruição das células produtoras desse hormônio pelo sistema imunológico. Dessa forma, a principal forma de controlar a diabetes tipo 1 é através da aplicação de insulina injetável.
Existem dois tipos de insulina que podem ser utilizados no tratamento da diabetes tipo 1. A primeira é a insulina lenta, que é indicada para os períodos de jejum, e a segunda é a insulina rápida, que é utilizada para as refeições.
Os exemplos mais comuns de insulina de ação rápida são a Regular, Asparte, Lispro e Glulisina. Já a insulina lenta pode ser encontrada nos tipos NPH, Detemir e Glargina. É importante lembrar que a escolha do tipo de insulina depende das necessidades individuais de cada paciente e deve ser feita sob orientação médica.
2. Remédios para diabetes tipo 2
Para controlar a diabetes tipo 2, os hipoglicemiantes ou antidiabéticos orais são os remédios mais comumente utilizados.
Em alguns casos, a insulina injetável também pode ser prescrita. No entanto, a escolha do tratamento ideal é feita pelo médico, levando em consideração as características e preferências do paciente.
É importante destacar que, apesar da insulina poder ser utilizada para tratar ambos os tipos de diabetes, a maioria dos remédios disponíveis no mercado é voltada para o tratamento do diabetes tipo 2.
Isso ocorre porque o diabetes tipo 1 é caracterizado pela ausência de produção de insulina pelo organismo, enquanto o diabetes tipo 2 é marcado pela resistência do organismo à ação da insulina.
Portanto, é fundamental que o tratamento seja individualizado e acompanhado de perto pelo médico, a fim de garantir o controle adequado da doença e prevenir complicações. Além disso, é importante manter hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada e a prática de atividades físicas, para complementar o tratamento medicamentoso.
3. Remédios para diabetes tipo 2 mais utilizados
- Biguanidas: esse tipo de remédio atua como sensibilizador de insulina, aumentando a resposta do organismo ao hormônio. Entre os exemplos de biguanidas estão a Metformina, Glifage e Glifage XR;
- Sulfonilureias: esses medicamentos estimulam o pâncreas a produzir mais insulina. Alguns exemplos de sulfonilureias incluem Glibenclamida, Glimepirida, Glipizida e Gliclazida;
- Inibidores da alfa-glicosidase: esses remédios retardam a absorção da glicose pelo intestino. Entre os exemplos de inibidores da alfa-glicosidase estão Acarbose e Miglitol;
- Inibidores da DPP-4: esse tipo de remédio diminui a glicose após as refeições. Alguns exemplos de inibidores da DPP-4 são Saxagliptina, Sitagliptina e Linagliptina;
- Agonistas do receptor de GLP-1: esses medicamentos aumentam a liberação de insulina, diminuindo a glicose. Entre os exemplos de agonistas do receptor de GLP-1 estão Exenatida e Liraglutida;
- Inibidores de SGLT-2: esses remédios aumentam a eliminação de açúcar pelos rins, diminuindo o açúcar no sangue. Entre os exemplos de inibidores de SGLT-2 estão empagliflozina, dapagliflozina e canagliflozina.
É importante destacar que a escolha do medicamento ideal para cada paciente deve ser feita pelo médico, levando em conta a gravidade da doença, o histórico clínico e as características individuais de cada paciente.
Além disso, é fundamental que o tratamento seja acompanhado de perto pelo profissional de saúde, a fim de garantir o controle adequado da doença e prevenir complicações.