A diverticulite é um problema que atinge muitas pessoas não apenas no Brasil, mas também no mundo todo.
É um problema que pode causar muitos transtornos para o paciente, no entanto, é uma inflamação que não evolui para câncer e tem tratamento. Neste artigo, você vai saber tudo sobre essa inflamação. Continue lendo!
O que é diverticulite?
A diverticulite é uma condição inflamatória que ocorre na parede interna do intestino. Sua principal característica é o surgimento de bolsas e quistos pequenos e protuberantes. O surgimento da doença se dá por esses divertículos inflamados.
Por isso, é comum que a pessoa que esteja sofrendo dessa doença apresenta sinais como gases, dores na região do abdômen e inchaço.
O que causa diverticulite?
Até a data de hoje, não há uma causa certa para o surgimento dessa doença. O que se especula é que uma alimentação pobre em fibra pode contribuir para o surgimento da diverticulite. Quando a pessoa consome pouca fibra durante as refeições, é comum que as fezes fiquem mais duras, causando a constipação intestinal.
Por causa dessa situação, a pessoa precisa fazer mais força para evacuar, provocando uma pressão no cólon, dando surgimento a esses quistos. A inflamação ocorre justamente por causa do amontoado de fezes nesse local.
Outras coisas podem contribuir para o aparecimento de diverticulite como uma vida sedentária, hábito de fumar, idade avançada e obesidade.
Quais os principais sintomas?
Quando há uma diverticulite é natural que dores abdominais apareçam. Além das dores, gases e inchaço na região do abdômen. Outros sintomas como febre, náusea, calafrios, falta de apetite e pouca alimentação, também podem ocorrer.
No entanto, algumas pessoas têm divertículos mas não sentem nenhum sintoma. Para identificar esse problema é necessário fazer alguns exames de rotina como, por exemplo, o exame de colonoscopia.
Quando a cirurgia é necessária?
O procedimento mais comum nesse caso é a cirurgia laparoscópica, mas também há a possibilidade de fazer uma cirurgia mais moderna por meio da cirurgia robótica, que significa menos invasiva. A cirurgia pode ser para ressecção primária do intestino, no entanto, a reconstrução seria imediata. Outra opção é a reconstrução intestinal junto com a colostomia, que duraria mais ou menos doze semanas.
Quais os principais tratamentos?
O procedimento para tratamento vai depender de cada paciente e sua gravidade. Nos casos mais fáceis de resolver, pode ser indicado algumas mudanças no hábito de vida, especialmente na dieta, com aumento na ingestão de líquido e de fibras.
Já nos casos mais graves, quando ocorre uma infecção ou uma peritonite, é recomendado a utilização de alguns medicamentos antibióticos e nos piores quadros, uma cirurgia.
Como o diagnóstico é feito?
O diagnóstico é feito com base no relato do paciente e com a realização do exame de colonoscopia para identificar se há a doença. No entanto, o exame mais indicado para diagnosticar a doença é a tomografia computadorizada. Outros exames como de sangue, ressonância e ultrassom podem ajudar no diagnóstico.
Qual a melhor maneira de prevenir?
A melhor maneira de prevenir essa doença é aumentando o consumo de alimentos ricos em fibras, aumentar a ingestão de líquido e fazer uma mudança em alguns hábitos como fazer atividades físicas, por exemplo.